Não existe tema mais simbólico e atual do que “Brasilidade Fantástica” para o Baile desse ano em específico: eleições, o começo do fim da pandemia, o país garantindo sua presença internacional (mais relevante do que nunca). Que momento fantástico para celebrar o Brasil; apreciar todo nosso talento e poder nunca foi tão importante; reconhecer que somos muito bons – tanto quanto pessoas/ marcas/ movimentos internacionais – e merecemos a valorização.
O Baile da Vogue sempre gera um mix de indignação e apreciação muito peculiar. Logicamente, esse ano não seria diferente. A frustração da vez foi toda concentrada em um único aspecto: artistas brasileiros, num evento nacional, cientes que o tema da noite significa “apreciação e valorização do NOSSO”, usando looks prontos de estilistas internacionais. Devo admitir que me juntei ao grupo dos indignados da vez. Do meu ponto de vista, mesmo que o look seja lindo, não faz sentido valorizar marcas internacionais e já estabelecidas no mercado quando podemos (E DEVEMOS) dar espaço para mostrar ao público (n acional e internacional) do que somos capazes. Nós temos tantos designers talentosos no Brasil, que sonham em participar de uma noite como essa. É claro que cada um veste o que quer, mas não entendo o motivo de dar mais espaço a quem já tem, principalmente quando o intuito da noite representa o total oposto de tal escolha. Não por coincidência, meus looks favoritos são de marcas nascidas e desenvolvidas no Brasil, por brasileiros; aqueles que entendem o verdadeiro significado de Brasilidade Fantástica.
Juliette Freire & Guerreiro Cabaleiro
Maria Braz & Andre Betio
Arthur Freixo & Normando
Franciny Ehlke & Mayara Bozzato
Jordanna Maia & Patricia Bonaldi
Thássia Naves & Patricia Bonaldi
Alexandra Burnier & Martu
Iara Guimarães & Flávia Maciel
Camilla de Lucas & Filipe B. Dias
Camila Coutinho & Silfar
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