Enquanto eu olhava minha página de “busca” no Instagram, encontrei uma foto de “antes e depois” de uma mulher usando apenas um tecido cinza muito peculiar na cabeça e outro colorido no peito. A diferença entre as fotos era notável. Como poderia ser possível que a cor do tecido influenciasse tanto a aparência da mulher. Simplesmente inacreditável. Então eu tive que experimentar.
História
O estudo feito na Europa, por Suzanne Caygill, nos anos 40, conseguiu demonstrar a relação entre os tons de pele e as cartelas coloridas, apontando que o reflexo da luz na cor próxima do rosto interfere no realce da beleza natural da pessoa, assim criando o método de “coloração pessoal”. O intuito do estudo é entender a dinâmica entre as cores, assim determinando “regras” que se aplicam de maneira padronizada, ou seja, existem números limitados de cartelas e, a partir de recursos predeterminados por pesquisas, é possível encaixar tons de pele em tons de cartela. Essencialmente, esse estudo indica cores específicas que ressaltam a beleza natural de alguém, gerando harmonia visual.
Para fazer a análise, são analisados 4 pontos na cor própria da pessoa: a temperatura (quente, neutra ou fria), a profundidade (clara, média ou escura), a intensidade (opaca, média ou brilhante) e o contraste (alto, médio ou baixo).
As cartelas de cores são divididas nas 4 estações do ano e suas subdivisões:
verão (frio, claro e suave)
cores suaves e sutis
inverno (escuro, frio e brilhante)
cores intensas e puras
primavera (brilhante, clara e quente)
cores alegres e luminosas
outono (quente, escuro e suave)
cores quentes e terrosos
Minha experiência
Minha experiência foi muito interessante. Contratei uma consultora, @raphamascarini, do Resolva Meu Look (empresa especializada em consultoria de imagem), para me atender pessoalmente em domicílio.
Ao chegar em minha casa, Rapha me explicou sobre a história da coloração pessoal, o motivo de ser tão importante, me mostrou exemplos de pessoas que seguem a cartela e a diferença no resultado final. Após a palestra, a consultora escolheu um lugar com bastante luz natural, posicionou um espelho na minha frente e começou a me cobrir com panos. Nesse processo, é importante que o rosto esteja limpo, o cabelo preso (caso não seja virgem), e sem nenhum acessório. Com essa experiência aprendi não só sobre minha cartela, mas também sobre a ciência das cores, o que cada uma representa, o conceito do reflexo no rosto, o subtom da minha pele, a cor ideal para meu cabelo, e muitas outras coisas que jamais pensaria se não fosse por essa experiência.
O mais interessante desse serviço foi aprender a como realçar minhas cores quando estou usando peças que não se encontram na minha paleta. Entender que não existe “certo e errado”, e sim uma maneira de se conhecer melhor e realçar a beleza natural.
Por exemplo, minha consultora me disse algo muito curioso: o “preto básico” não é para todos! Existem cartelas que não têm preto dentre as cores selecionadas. E isso não significa que as pessoas que não têm preto em sua cartela não podem mais usar a cor, e sim que, quando quiserem usar, existem maneiras de harmonizar as cores, como o uso dos acessórios.
Pode soar fútil para alguns, mas eu posso garantir que saber o que sei hoje por conta dessa experiência tem um impacto muito relevante na minha autoestima e relação com a moda.
Ao final da consultoria, descobri que minha cartela é a Outono Suave. Como estava incluso no meu plano, ganhei 2 cartelas físicas, uma grande e outra pequena, e um dossiê completo de tudo que precisaria saber sobre as “regras” da minha paleta.
Esse serviço não tem idade, gênero, tom de pele ou localização. Ele pode ser feito em pessoas de todas as idades, homens e mulheres, brancos e pretos, em qualquer lugar que tenha boa luz. A Resolva Meu Look tem consultoras em diversos lugares do mundo, e vende esse serviço e muitos outros. Recomendo muito o trabalho deles e toda essa experiência.
Fotos das cartelas: Resolva Meu Look
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